Reserva ecológica de Sapiranga

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           O passeio começou já no fim da tarde, todos com bastante repelente, calças compridas e sapatos fechados ,para evitar qualquer problema com os animais locais. Estávamos prestes a adentrar  a Reserva Ecológica da Sapiranga localizada no município de Mata de São João, a dois quilômetros de Praia do Forte, abriga 600 hectares de Mata Atlântica e é um lugar riquíssimo em sua biodiversidade.

           A reserva se chama sapiranga que ,em Tupi-guarani, significa olhos vermelhos e como as águas do rio eram vermelhas ,devido ao alto teor de ferro, o nome acabou ficando.

           

           A  reserva sofreu com o desmatamento da mata nativa para a criação de gado e a monocultura de coco mas se reergueu devido  ao processo de sucessão secundária que ocorre em um ambiente parcialmente destruído, mas que já foi anteriormente ocupado por outra comunidade biológica. Embora degradado, este ambiente oferece condições mais favoráveis à ocupação de novas comunidades, o que torna a colonização das espécies pioneiras mais rápida e o local possui uma decomposição muito favorecida .Organizações se esforçam para manter a qualidade e sustentabilidade da reserva .

           Assim que começamos a caminhar pudemos  sentir o ambiente, perceber como o ar da região é puro e úmido e o local dava a impressão de que estava mais tarde devido a grande quantidade de árvores próximas presentes no local. A falta de luz é um fator limitante para as árvores  de baixo porte que estão tentando crescer.

         Quanto mais a gente caminhava mais era possível observar diversos tipos de plantas e animais era simplesmente encantador! O solo era arenoso e os manguezais cheios de caranguejos que faziam pequenos buracos para dentro da terra.

           No final tivemos a chance de ter uma aula prática com o professor Bravin no meio da mata onde ele mostrou uma bromélia que era muito bonita, todas ficamos muito fascinadas e o professor também explicou do Fitotelmo que são tanques biológicos vivos, vegetais, de tamanhos diversos, podendo ser desde muito pequenos até bem grandes, capazes de armazenar formas de vida variadas, formando ecossistemas de diversas escalas, e a bromélia é um exemplo de um.

         Como já estava anoitecendo aceleramos o passo para chegar ao final da trilha e nos demos de cara com uma enorme teia de aranha que nos assustou mas seguimos em frente.

         Pudemos perceber com esse passeio a enorme quantidade  de animais e plantas que há em uma reserva e a importância de preservá-los pois muitos  destes correm risco de extinção, e essa caminhada serviu bastante para nos conscientizar  e nos motivar a sempre cuidar do meio ambiente, com certeza futuramente iremos trazer familiares para também terem essa experiência.